A Intel lançou uma série de novos processadores para computadores, em meio à busca da companhia para manter sua posição dominante no mercado e expectativas de aumento da demanda. Os novos microprocessadores, desenvolvidos para desktops e notebooks, são os primeiros de uma nova geração de chips com transistores menores que, segundo a Intel, vão melhorar o desempenho e diminuir o consumo de energia.
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O lançamento da Intel veio antes de sua principal rival, a Advanced Micro Devices, que só deve lançar uma linha nova de chips com esses circuitos menores, de 32 nanômetros, até 2011. "É importante porque são seus primeiros produtos de 32 nanômetros, mas se olharmos o que estão lançando em termos de notebooks e desktops, veremos que eles já têm uma vantagem sobre a AMD", disse o analista da Real World Technologies, David Kanter.
O presidente da Intel, Paul Otellini, afirmou durante a Consumer Electronics Show, em Las Vegas, que a companhia espera capitalizar sobre um mundo hiperconectado formado por produtos de todos os tipos. "Todo aparelho eletrônico vai eventualmente se conectar à Internet", afirmou o executivo na feira.
Otellini também revelou uma versão de teste de uma loja de aplicativos da Intel voltada a netbooks, a Intel AppUp Center. Programas de uma série de categorias podem ser baixados de graça ou comprados pelo site da fabricante de chips e a companhia planeja expandir a loja para outros produtos como PCs, smartphones e TVs.
A Intel, maior fabricante de chips do mundo, teve uma participação de mercado de 81,5% no setor de microprocessadores no terceiro trimestre, segundo o grupo de estudos Mercury Research. Já a AMD teve 17,8% de participação.
O lançamento de novos processadores segue o lançamento do novo sistema operacional Windows 7, o que, executivos da Intel esperam, levará consumidores e empresas a substituírem seus computadores antigos por novos, mais potentes.
A fabricante de chips deve divulgar seus resultados para o quarto trimestre de 2009 na semana que vem. Analistas esperam um aumento de 23% na receita em relação a um ano antes, para cerca de US$ 10,2 bilhões, fechando bem um ano que começou com uma queda de 26% no primeiro trimestre em meio à crise econômica.
Fonte: http://www.terra.com.br/
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